domingo, 4 de julho de 2010

Seguindo estrelas

...abriu os braços em cruz e, de costas, se lançou entre os carros rumo à redenção. Nunca se sentiu tão feliz. Pela última vez olhou as estrelas e, quanto mais rápido caia, mais sentia a sensação de poder tocá-las. Fechou os olhos e finalmente cessou-se a queda.
Os sinais abrem, fecham e os faróis dos carros não param de piscar. É noite na cidade de São Paulo.

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